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“Não sobreviveria à cadeia”, diz Zambelli após condenação a 10 anos

  • 15-05-2025 15:31

São Paulo – A deputada Carla Zambelli (PL) afirmou, nesta quinta-feira (15/5), que não sobreviveria à pena estipulada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu, por unanimidade, na quarta-feira (14/5), condená-la a 10 anos de prisão em regime fechado pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Os ministros consideraram que a deputada teve participação no ataque cibernético operado pelo hacker Walter Delgatti, também condenado a 10 anos e 20 dias de prisão em regime fechado. Zambelli afirmou que Delgatti mentiu nos depoimentos que a incriminam e o chamou de “mitômano”.

A parlamentar disse ainda sofrer de uma série de problemas de saúde, incluindo uma síndrome rara chamada Ehlers-Danlos — que provoca deslocamentos frequentes em partes do corpo —, além de problemas cardíacos e depressão.

“Esse problema de saúde meu também tem sido prejudicado por conta de todo esse estresse”, disse a deputada. “Estou reunindo vários relatórios dos meus médicos, e eles são unânimes em afirmar que eu não sobreviveria à prisão. Vamos apresentar isso no momento oportuno”, acrescentou.

Zambelli pode recorrer

Ainda há uma série de recursos jurídicos que podem ser apresentados pela defesa. Apenas após o julgamento desses recursos, Zambelli poderá ser efetivamente enviada ao regime fechado.

Em março, os ministros do STF já haviam formado maioria para condená-la a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto, por porte ilegal de arma, após ela ter apontado uma arma e perseguido um homem pelas ruas de São Paulo na véspera das eleições de 2022.

A deputada também foi condenada, em janeiro, à cassação do mandato em uma ação movida pelo Psol, julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), por sua participação na propagação de desinformação eleitoral.

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