Conexão AM | Sua conexão com a notícia

Diddy é condenado por transporte para fins de prostituição nos EUA

  • 02-07-2025 11:26

O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi considerado culpado nesta quarta-feira (2) por duas acusações de transporte com fins de prostituição, em julgamento realizado em Nova York. O veredito foi anunciado após o júri deliberar por dois dias. Apesar da condenação, ele foi absolvido das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.

O julgamento teve início em 5 de maio, e o júri começou a análise do caso no dia 30 de junho. Combs, que está preso desde setembro de 2024, se declarou inocente de todas as acusações. As condenações atuais podem levar a uma pena de até 20 anos de prisão.

As acusações contra Diddy

O rapper enfrentava seis acusações no total, com os seguintes desdobramentos:
1. Conspiração para extorsão – acusado de operar uma empresa criminosa envolvida em tráfico sexual, drogas e violência: inocente
2. Tráfico sexual (caso Cassie Ventura) – por meio de força, fraude ou coerção: inocente
3. Transporte com fins de prostituição (Cassie Ventura): culpado
4. Tráfico sexual (caso Jane) – por meio de força, fraude ou coerção: inocente
5. Transporte com fins de prostituição (Jane): culpado
6. Aguarda decisão sobre liberdade provisória, que depende de manifestação escrita da defesa e da acusação, com prazo até às 14h (horário de Brasília). O juiz Arun Subramanian deverá decidir em seguida.

Entenda o caso

As investigações contra Sean Combs ganharam força a partir de novembro de 2023, quando sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura, entrou com uma ação na Justiça dos EUA acusando o rapper de abuso sexual, violência física e coerção. Ela alegou ter sido forçada a participar de atos sexuais não consentidos durante o relacionamento.

A partir da denúncia, o Departamento de Justiça dos EUA ampliou a investigação, apontando que Combs seria o líder de uma organização criminosa ativa desde pelo menos 2008, envolvida em crimes como sequestro, tráfico humano, incêndio criminoso, suborno e trabalho forçado.

Segundo a acusação, Diddy promovia eventos chamados de “freak-offs”, descritos como “encenações sexuais altamente orquestradas” em ambientes repletos de drogas, que duravam dias. Os promotores afirmaram que o artista assistia às cenas, às vezes se masturbando e filmando os atos. Essas gravações teriam sido utilizadas

Compartilhe:
WhatsApp